Carla Pereira D’ascensão
“É uma bebé muito tranquila”

Famosos

A jornalista da TVI goza as primeiras férias no Algarve com a filha Teresa, de três meses

Qui, 15/08/2013 - 23:00

Foi mãe há três meses e estas estão a ser as primeiras férias em família de Carla Pereira d’Ascensão. A jornalista da TVI passou uns dias de descanso no Algarve com a filha Teresa e o marido João Conde. Uma altura para namorar, passear, relaxar e “recarregar baterias” para o regresso ao trabalho, que acontece no início de outubro.

VIP – Estas são as primeiras férias com a Teresa. Como é que estão a correr?
Carla Pereira d’Ascensão – Estão a saber a ouro. Temos a sorte incrível de tanto os meus pais como os pais do João serem fantásticos e ficarem com a bebé. Como eu não estou a amamentar tenho outra autonomia, posso deixar os biberões prontos. Isto é impagável.

Apesar da novidade da experiência que está a viver, continua a ser muito importante ter tempo para si?
É indispensável. Se não conseguires conjugar as duas coisas podes acabar “a bater mal”. No começo é difícil fazeres isso, porque vives muito para o bebé e não percebes o que ele quer quando chora. Nos primeiros dias tudo te aflige. Eu perdi muito peso por isso, porque para ter o biberão dela pronto não como eu; e às vezes são 16 horas e eu ainda estou de pijama. Nenhum homem iria conseguir fazer isto. Porque nós conseguimos a dada altura cuidar de nós. Porque eu não quero que o meu marido chegue a casa e me veja de pijama; porque eu quero cuidar de mim, da minha relação.

A certa altura parece que as mães abdicam das suas vidas…
Mas não pode ser. Tem de haver um compromisso que não é fácil. Este é o melhor e o período mais difícil das nossas vidas. E eu tive a sorte de ter o período de baixa regulamentado por lei.

O que está a aproveitar para fazer nestas férias?
Ir à praia, nadar, caminhar à beira-mar, ver o pôr-do-sol, descansar. Tenho aproveitado para dormir porque a Teresinha tem ficado no quarto da minha mãe. Felizmente ela é uma bebé muito tranquila. Com três meses já faz uma noite de sete horas seguidas. Mas agora estou a pôr o sono em dia. E sair à noite, que são coisas que já não fazemos há muito tempo.

Está também a “recarregar baterias” para regressar ao trabalho. Está preparada?
Acho que vai ser muito complicado. Nós não temos horários nesta profissão e o João – que é gestor de eventos – também não têm horários. Portanto, eu vou ter de conseguir ter horários porque tenho uma bebé que precisa de mim. Eu não vou deixar que a minha filha se dê melhor com as educadoras de infância do que comigo (risos).

O regresso está marcado para quando?
Início de outubro. Não vai ser nada fácil. Às vezes bate uma saudade de trabalhar, mas depois não sei como vou gerir as saudades dela. Isto ainda é muito recente. Ela tem três meses. Todos os dias há uma novidade. Agora ri-se para mim. E eu posso dizer que tive a pior noite de sempre, mas se ela sorri para mim esqueço tudo.

Mudou muito com a maternidade?
Acho que sim. A minha prioridade é ela, sempre sem me esquecer de mim e do João. As mães não se podem descuidar com as relações. Estas férias são também para namorar? Para tudo. É importante namorar e ter vida social.

E como é a relação do pai com a filha?
É uma paixão linda de se ver. O pai fala e ela fica “vidrada” nele. Ele é um pai moderno que faz tudo. Tem sido um pilar fundamental na minha vida, como tem sido sempre.

E mima-a muito?
Sim. Eu fui mãe a 26 de abril e a 5 maio foi Dia da Mãe e recebi logo um presente maravilhoso dele. Uma serigrafia da Sofia Areal que diz “Amo- -te”. Ele chegou e disse-me: “Achavas que eu me ia esquecer do Dia da Mãe?” Eu chorei tanto! E ele é assim por natureza. E no pós-parto nós precisamos mesmo de mimo.

Ela é mais parecida com quem?
Quando nasceu era a minha cara e a do meu irmão. Agora, o nariz e os lábios são do João. Tem os olhos claros, que não sei se vai ficar assim ou não, mas que se ficar vai sair ao João também. É um bom mix.

Vão querer um rapaz?
Eu queria muito! Queria ter muitos filhos, mas não sei. Esta ainda é tão pequenina e a vida está tão difícil que não sei. Só o tempo o dirá.

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Paula Alveno

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