Diana Monteiro
“É o pai que quero para os meus filhos”

Nacional

A apresentadora e o fotógrafo José Ferreira conheceram-se de forma caricata: num acidente de automóvel. Hoje, dizem que encontraram a cara-metade

Qui, 18/06/2015 - 16:47

Com uma certeza inédita em toda a sua vida a atriz, cantora e apresentadora, afirma ter conhecido a sua cara-metade. E de uma maneira sui generis: num acidente de automóvel. Diana Monteiro, de 31 anos, e José Ferreira, de 28, fotógrafo freelancer, namoram há dois meses, encontraram um no outro aquilo que nunca tinham encontrado em mais ninguém. Querem constituir família, mas casar está fora dos planos, embora como a própria afirmou “a vida dá muitas voltas”.
 
VIP – Como é que se conheceram? 
Diana Monteiro – A história é um bocado caricata. Estava na rotunda do Marquês de Pombal, tive de travar a fundo e um carro bateu-me por trás. Pensei: “Já fui, já me amassaram o carro…” 
José Ferreira – Foi de propósito, eu vi que era a melhor forma de conhecê-la (risos). Não me ia meter com ela no Facebook.
DM – Nunca nos tínhamos cruzado na vida. Já tínhamos falado em 2012 por e-mail, queria fazer uma sessão fotográfica com ele, mas não foi para a frente. 
 
Então já o conhecia?
DM – Sim, ele seguia-me no Instagram, éramos amigos no Facebook, mas nunca nos tínhamos visto pessoalmente. Só quando tive de sair do carro para ver quem me tinha batido e vi que era ele. Ele saiu do carro a dizer: “Desculpe, desculpe.” Mas sabia bem o que tinha feito. 
 
Mas o José sabia que era Diana que ia naquele carro?
JF – Sim, ela passou por mim. Ela é nervosa no trânsito.  
DM – Saí do carro, só que o automóvel não tinha nenhum problema. Então, ele perguntou: “Posso ficar com o teu número para se precisares de alguma coisa.” E eu respondi: “Fico com o teu e se precisar de alguma coisa, ligo-te.” Ele pensou que não lhe ia dizer mais nada e achou melhor ficar com o meu, então trocamos números e começou…
 
Há quanto tempo foi isso?
DM – Sensivelmente há dois meses e meio.
 
Quem mandou a primeira mensagem?
DM – Ele, claro. Ele é um cavalheiro. Eu nunca ia mandar, isso é certo. O homem tinha de dar o primeiro passo.
 
É o homem que tem de dar o primeiro passo?
DM – Não, mas por acaso foi. E foi bonito da parte dele. Não tenho por hábito mandar mensagens…
JF – Também não tenho…
DM – Havia um interesse mútuo. Acho que se percebeu logo quando demos de caras um com o outro. 
 
Acreditam no destino?
JF – Já falamos sobre isso.
DM – Isso é uma pergunta difícil. Agora acredito um bocado no destino, acho que tinha mesmo de ser. E aconteceu na altura certa, para um e para o outro. Se nos tivéssemos cruzado antes, não teria sido a melhor altura. Não dava. Essas coisas, às vezes, estão um bocadinho destinadas.
 
Como teve a certeza que era o momento certo?
DM – Há coisas que acontecem naturalmente. E se calhar não aconteceu antes na minha vida pessoal porque era tudo muito complicado, tudo muito difícil. Com o Zé não. Quando lhe fiz o primeiro convite para vir a um evento comigo para ele foi natural, ele namora comigo. 
E para si?
DM – Nunca assumi uma relação desta forma publicamente. Mas porque neste momento tenho certeza da relação em que estou. Não estou de pé atrás. Não tenho dúvidas e ele também não, senão não arriscaria a aparecer comigo.
 
E o José, o que pensa sobre isso?
JF – Basicamente, é o que a Diana disse. Foi natural, foi acontecendo. Sempre nos demos bem.
DM – Às vezes, tens de planear as coisas e eu antes tinha de planear um bocadinho. Tinha de ver que ia ter um projeto, vou aparecer e ele não quer aparecer… Connosco não aconteceu assim, estamos juntos, vamos juntos. Se puder estar presente nas coisas dele estou e ele nas minhas… 
JF – Não é preciso andarmos escondidos.
DM – A minha maior preocupação era se ele se sentia bem a aparecer comigo. Por que sou figura pública e sempre protegi as pessoas de quem gosto. Os meus amigos, os meus pais, a minha família, o meu namorado, as pessoas que querem fazer parte do meu mundo fazem-no de livre e espontânea vontade. Não forço ninguém. Se sentisse que ele não queria aparecer ou estar presente, provavelmente as coisas teriam acontecido de outra maneira. Pela primeira vez, também tenho certeza que quero aparecer com alguém. 
 
Leia a entrevista completa na edição número 934 da VIP. 
 
Texto: Tiago Miguel Simões; Fotos: Carina Lima; Produção: Marta Caos

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