Aconteceu. É assim que Alexandra Macedo explica a forma como entrou no mundo da moda e, como consequência disso, criou a agência Best Models. T alvez tenha sido culpa do marido, que depois de terminar o curso de E stilismo começou de imediato a trabalhar na área.
Na altura, Alexandra estava a frequentar a licenciatura de Direito, mas, na verdade, queria seguir História. Acabou por ser tudo diferente. “Inicialmente, comecei com o intuito de ajudar o meu marido, depois tudo se foi tornando mais sério e, aos poucos, fui-me envolvendo cada vez mais. Até que chegou a altura de optar, pois tornou-se tudo mais complexo e acabámos por ‘profissionalizar’ e criar a empresa”, relembra.
A comemorar os 15 anos da Best Models, atualmente com um vasto leque de agenciados, entre eles caras conhecidas, como Marisa Cruz e Vítor Baía, a empresária conta que os últimos anos foram carregados de “desafios, experiências, sucessos e muitas lições”.
O que mais a fascina é “ver o ponto de partida, em 1999, e onde estamos hoje. Quando comecei a trabalhar não havia agências de modelos. Assisti, e vivi na primeira pessoa, o aparecimento e o crescimento da moda em Portugal. Acho que temos evoluído de forma positiva, com coisas menos boas que têm servido para aprendermos e melhorarmos”, salienta. Numa área em constante mudança, Alexandra conta que o facto de conviver diretamente com as camadas jovens é aquilo que mais a fascina.
“Desde os modelos que começam na agência aos 14, 15 anos, e se mantêm até aos 20 e muitos anos, até aos clientes, que têm variadíssimas idades. Adoro trabalhar com os novos modelos, vê-los evoluir e crescer, construírem as suas carreiras, assistir ao seu crescimento enquanto pessoas. Aprendo muito e isso também faz com que esteja a par de muitas formas de ver a vida”, diz.
A juntar a isto, os amigos que é possível fazer neste mundo: “Não são muitos, mas são bons”, garante. Dividida entre a carreira profissional e a função de mãe de dois filhos que estão a entrar na idade adulta, Alexandra Macedo encara ainda o facto de ser mulher num cargo de topo. Uma realidade que, segundo a empresária, nunca contribuiu de forma negativa para o seu desempenho.
“Nunca senti que o facto de ser mulher me prejudicasse ou beneficiasse em qualquer situação. Também tenho sorte com a equipa que tenho. É tudo uma questão de ter respeito e ser respeitada. Assim, é possível trabalhar. Claro que em situações mais complicadas, com um cliente, acredito que ele se contenha mais pelo facto de estar a falar com uma mulher.
Talvez…”, diz, entre risos. A par da carreira como booker, a empresária lançou recentemente o livro De Corpo e Alma, dedicado a supermulheres. “São bocadinhos de mim e da minha postura perante a vida, que decidi partilhar.” Na obra, Alexandra revela ainda o truque para que qualquer mulher seja uma supermulher: “É tão simplesmente ser mulher e desempenhar os papéis que nos são pedidos no nosso dia-a-dia.”
Texto: Micaela Neves; Foto: Miguel Pereira da Silva
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