A irmã do rei de Espanha, a infanta Cristina, ouviu na audiência de ontem uma das testemunhas acusar o marido de ter usado o Palácio de Marivent, a residência de verão dos reis de Espanha, para fazer negócios com o governo das Ilhas Baleares.
A mesma testemunha revelou ao coletivo que, quando as reuniões tinham lugar, já tudo estado previamente decidido com Iñaki, não havendo lugar a colocação de questões.
Esta é a primeira vez, desde que a monarquia foi restabelecida em Espanha, em 1975, que um elemento da família real se senta no banco dos réus.
O caso, complexo, envolve o ex-duque de Palma, à época (entre 2004 e 2006) responsável pelo instituto Noos e que está agora a ser julgado por vários crimes de fraude fiscal, tráfico de influências, branqueamento de capitais, prevaricação e falsificação de documentos. No somatório de tudo isso, terá desviado 6 milhões de euros de dinheiros públicos para proveito próprio.
A Infanta Cristina regressou hoje ao tribunal, mas não há ainda notícias do que se terá passado lá dentro, pois o julgamento decorre à porta fechada.
Fotos: Reuters
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