António Raminhos
O anúncio oficial do terceiro bebé

Nacional

Leia o relato de Catarina, a mulher do humorista

Ter, 29/12/2015 - 13:00

António Raminhos vai ser pai pela terceira vez e o anúncio oficial foi feito pela mulher do humorista. No blogue “A mãe é que sabe”, Catarina escreveu um texto a explicar como soube da novidade e como tudo aconteceu.

Ao partilhar o texto que pode ler seguidamente, Raminhos escreveu: “Pronto, a minha mulher tratou de fazer um anúncio oficial de como as coisas vão aqui por casa… e como vão ser. Apreciem”.

Leia a mensagem de Catarina…

“Até há umas semanas, ter duas filhas deixava-me preenchida – mais do que isso, realizada. Dava por mim muitas vezes a olhar para elas enquanto brincavam e a pensar que ver aquelas duas crescer, e envelhecer junto delas, era a maior felicidade que esta vida me poderia dar.  Mas um dia, há bem pouco tempo, um teste de gravidez deu positivo e eu fiquei sem tapete. “Então mas agora vou ter mais um filho?”. “ Como é que isto aconteceu?”, mandava para o ar enquanto o pai ria, sem tirar os olhos de mim – provavelmente com os nervos. “Mas eu tomei tudo direitinho, nunca me esqueci”. Pois foi, tudo direitinho. O problema é que também tomei direitinho um antibiótico que, provavelmente, fez curto-circuito com a pílula… A verdade é que vem aí o terceiro filho. E escusam de fazer esse ar de surpreendidas, porque de certezinha que já leram nas revistas. Aliás, estas descobriram antes da maioria das minhas tias-avós. Até porque no início só contei a três pessoas. Estava a tentar mentalizar-me – e, honestamente, a tentar convencer-me de que era uma boa notícia. O pai repetia-me que sim, mas para mim não foi imediato. Foram semanas atribuladas, com pensamentos e estados de alma contraditórios.

Agora, as minhas 16 semanas de gravidez falam-me em forma de cliché e dizem-me que este é “o melhor presente” que podíamos ter recebido. Que “três é a conta que Deus fez”. Às vezes, encaixar num cliché é bom, é confortável. E a verdade é que o meu coração de mãe de duas sofreu um novo estímulo e dilatou mais um bocadinho. E à medida que a barriga cresce – e se ela cresce! – o meu coração cresce com ela, numa harmonia que me diz que “está tudo bem”, “vai correr tudo bem”. 

Continuo a ter pesadelos com o final da gravidez, o parto e o pós-parto. E não sinto saudades dos primeiros meses, das fraldas e das noites mal dormidas. Mas já não é nisto que penso em primeiro lugar quando, a meio do dia, sem razão aparente, me lembro de que estou grávida e sorrio – às vezes só para dentro, outras para fora, feita tonta. 

Agora, é rezar para que as minhas amigas me devolvam tudo o que lhes emprestei – e/ou dei – porque já tinha ‘fechado a loja’.”

Texto: MDA; Fotos: Impala

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