Patrícia E Rui Pereira Da Silva
“A alegria familiar dá-nos forças redobradas”

Famosos

Auditora e o empresário agrícola estão casados há três anos

Qui, 10/01/2013 - 0:00

A poucos dias de serem pais pela segunda vez, Patrícia e Rui Pereira da Silva estiveram à conversa com a VIP. Casado há três anos, o casal fala sobre a filha, Teresa, de dois anos, que adivinhou a chegada da “mana” Leonor e sobre o desejo de ter uma casa cheia de filhos.

VIP – Como correu esta quadra festiva?
Patrícia Pereira da Silva – O Natal é um momento de que gostamos muito, por ser um momento de família. Então desde que temos a Teresinha é vivido ainda com mais intensidade. E este ano a Teresinha já vibrou com as luzes, a árvore, o abrir os presentes. Ver a expressão de felicidade dela ao abrir um presente e exclamar “que gira!” é maravilhoso. O Natal para nós implica sempre algum esforço para conseguirmos estar com ambas as famílias, porque estamos divididos entre Valença e Lisboa, mas é com o maior prazer que fazemos as viagens.

Apesar de pequena, como é que a Teresa está a lidar com a chegada da irmã?
PPS – Foi a Teresinha que pela primeira vez falou numa “mana”, quando eu ainda nem sabia que estava grávida. Nem nunca nenhum de nós lhe tinha falado em tal palavra quando ela começou a falar na “mana”. Qual não foi o nosso espanto quando uns tempinhos depois fiz o teste, estava grávida e veio-se a saber que era mesmo uma “mana”. Não faço ideia se a Teresinha percebe ao certo que vem aí um bebé, mas o que é um facto é que farta-se de me dar beijinhos na barriga, pergunta-me se “a Nônô está a nanar?”
Rui Pereira da Silva – Ela sente que há ali um elemento especial. Algo que nos dá grande alegria. E por isso, interage com a barriga da mãe, dá beijinhos e imita as “conversas” que vou tendo com a Leonor.

Já falta pouco tempo para o nascimento da Leonor. Está tudo preparado?
PPS – Com os segundos filhos o comportamento é diferente. E, como mantenho a minha vida profissional na área das auditorias, aliada ao projeto em comum com o Rui da Casa de Cerdal tenho pouca disponibilidade de tempo, por isso ainda não me dediquei a grandes preparativos. Estou a aproveitar este mês de janeiro para deixar a parte profissional o mais organizada possível e tenciono dedicar os primeiros 15 dias de fevereiro aos maravilhosos momentos de escolher as primeiras roupinhas, preparar uma alcofinha, etc.

Quem olha para a Patrícia não diz que está a pouco tempo de ser mãe…
PPS – Tenho é uma grande sorte quando estou grávida. Sempre tive tendência para engordar, mas, quando estou grávida, parece que tudo o que como vai para o bebé, o que me permite até cometer alguns excessos, proibidos fora da gravidez. De qualquer forma, fiz exercício físico até aos cinco meses de gravidez. Agora, para compensar a falta de exercício, sou seguida pela Drª Ana Bravo, que me aconselhou umas massagens maravilhosas que faço na Clínica Saudarte, aqui no Porto. Concentração de gorduras é que não (risos)!

As vossas filhas vão ter uma diferença de idade curta. Foi algo que sempre desejaram?
RPS – É verdade. Pela minha experiência, uma vez que tenho um irmão ano e meio mais novo, sei bem a importância e como é bom termos irmãos com idades próximas da nossa. Além disso, tive a Teresinha aos 42 anos de idade, mas quero poder acompanhar as minhas filhas durante muitos anos nos seus jogos e brincadeiras.

Eram duas mulheres e um homem. Agora, vão passar a ser três. Como é que o Rui se sente sozinho no meio das mulheres?
RPS – Superfeliz. Uma casa cheia de meninas é uma alegria e há sempre muitos mimos a dar ao pai. Só espero vir a ser para as minhas filhas o pai companheirão como o que a Patrícia teve a sorte de ter e que a ajudou a ser esta mulher fantástica.

Ter um menino é algo que desejam?
PPS – Eu gostava muito de ter um rapaz para se chamar Vasco, que era o nome do meu pai.
RPS – Sinceramente, não tenho aquela obsessão que muitos homens têm por um filho. Mas claro que gostava muito. Qualquer pai tem o sonho de poder partilhar certos tipos de ensinamentos, experiências e valores aos seus filhos. Pode ser que o terceiro…

Quantos filhos gostavam de ter?
PPS – Pelo menos dois. Mas, se a vida nos for permitindo, não digo não ao terceiro. Tem sido tão maravilhosa esta construção da “nossa” família.
RPS – Eu gostava de quatro ou cinco! Mas, como o físico da Patrícia é que sofre contento-me com três. Uma família grande é uma coisa maravilhosa e com todos os projetos que estamos a criar e a desenvolver, no futuro vamos precisar de gestores para lhes darem continuidade (risos).

Têm a oportunidade de passar muito tempo numa quinta. Esta realidade é benéfica para o crescimento das vossas filhas?
RPS – Os tempos que a Teresinha passa na Quinta da Casa do Cerdal e todas as experiências que daí advêm são muito positivas para o seu desenvolvimento. Para além das resistências físicas e da imunidade que ganha, este tipo de realidade ensina-a a respeitar a natureza, os bichinhos, aju-da-a a encarar as coisas com naturalidade, sem medos! As crianças nestes ambientes têm brincadeiras muito mais saudáveis e físicas.

Estão casados há três anos. Este período de tempo tem corrido como imaginavam?
PPS – Não querendo parecer cliché, mas melhor é impossível (risos). Temos uma relação extremamente cúmplice e, que mais poderia eu desejar do que a construção desta família linda?
RPS – Tem sido perfeito. A evolução da nossa família é um sonho tornado realidade! A estabilidade e alegria familiar dá-nos forças redobradas para enfrentarmos todos os desafios e isso tem­-
-nos permitido crescer como família e profissionalmente. Agradeço muitas vezes a Deus por me ter dado tudo o que lhe pedi.

Apesar de já serem pais, fazem questão de ter momentos apenas para os dois?
PPS – Cada vez prezamos mais os momentos com a nossa Teresinha, mas claro que também adoramos e temos de vez em quando noites de nos produzirmos e irmos jantar fora só os dois, ou convivermos com amigos, sem crianças.
RPS – Os momentos a dois são sempre importantes. Acho que o clima de namoro nunca deve desaparecer e deve mesmo ser alimentado.

Como está o projeto de venda de produtos tradicionais portugueses on-line?
PPS – O nosso projeto da Casa de Cerdal está mesmo “a sair”. Durante este mês de janeiro a loja on-line estará a funcionar com os primeiros produtos e, ao longo de 2013, tencionamos incrementá-la com novos produtos, conquistar novos mercados, colocar os produtos em alguns pontos físicos de venda em Portugal e no estrangeiro.
RPS – É um desejo nosso com já alguns anos. Envolve a venda online de produtos tradicionais portugueses sob a marca comunitária Casa de Cerdal, com uma forte componente biológica, direcionada principalmente para exportação. Para este projeto ser bem sucedido e ter a dimensão desejada é necessário ter uma forte base de sustentação, razão pela qual sofreu alguns atrasos na Após um ano bastante positivo da nossa componente de produção frutícola, optamos por avançar com o projeto Casa de Cerdal. Estamos a criar em Cerdal (Valença) uma unidade de desenvolvimento de produtos tradicionais, concentrando toda a nossa operação produtiva no concelho de Valença. É também uma forma de ajudarmos um dos concelhos mais bonitos e ricos em recursos naturais do nosso país a notabilizar-se com uma marca de qualidade.  

Têm a ideia de criar um turismo rural…
RPS – Essa será uma evolução natural da nossa atividade. Não será exequível no curto prazo, mas é um projeto para três a cinco anos, quando já tivermos bem consolidada a produção frutícola e desenvolvido todas as estruturas projetadas para a Casa de Cerdal.

Quais os vossos desejos para 2013?
PPS – Um ano muito feliz com as nossas bebés, de consolidação da Casa de Cerdal, de incremento da nossa produção agrícola de framboesas e com muita saúde, para nós os quatro e para toda a nossa família.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Paulo Lopes; Produção: Elizabete Guerreiro, Maquilhagem e cabelo:  Ana Coelho com produtos Maybelline e L'Oréal Professionell

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